quarta-feira, 23 de março de 2011

Capítulo 16

AVISO: Esta é uma obra de ficção, portanto, qualquer semelhança
com pessoas ou fatos da realidade é mera coincidência!
 


Capítulo 16 – Uma Luz na Escuridão...

"Como a abelha trabalha na escuridão, o pensamento trabalha
no silêncio e a virtude no segredo." (Mark Twain)
---------------------------------------------------------------------------------------



26 de Janeiro de 2009 – Segunda

23h19min06seg – Black-Out... O Hospital João Alves Filho ficou completamente no escuro.

- Essa agora!
- Allan? Você está armado?
- Sim.
- Por quê?
- Estão decididos a me matar... E devem ter pedido reforços.

23h19min03seg – No escuro, Allan tirou sua pistola 380 Tauros da cintura e deu um golpe. Em seguida tirou um Colt calibre 38 que estava preso num coldre de perna na sua canela esquerda, e entregou a Andrei.

23h19min11seg – Os dois amigos, em completa escuridão, se recolheram no canto da sala e ficaram de prontidão, com suas armas em punho.
 
23h20min – Com óculos de lente infravermelha, três homens começaram a fazer uma busca minuciosa no Hospital João Alves Filho. Naquela completa escuridão... Procuravam uma agulha no palheiro: Lucas Andrei...

23h21min – Andrei e Allan, atentos a qualquer possível ataque, com suas armas apontadas para entrada da sala em que estavam escondidos, em silêncio, cada um à sua maneira... Repassavam mentalmente o caso.


Uma breve parada para os pensamentos de Allan...

É... Pra quê eu fui procurar sarna pra me coçar? Eu bem que podia ter conduzido a investigação como o Dr. Uziel queria... - Allan teve um flash-back auditivo, e mentalmente ouviu os gritos: “Alguém pulou do Maria Feliciana, teve uma morte triste... Violenta... Suicidou-se!” (Ver capítulo 13, 21h13min) Ele sorriu... -  Era tão simples. O corpo apontava para aquilo. Por que eu não fiz isso? Mas não...  Fui  achar de dar importância às tatuagens e as incoerências dos fatos em relação ao estado do corpo. - Sorriu novamente. -  Suicídio. Pronto! E eu já poderia estar em casa... Sossegado. Não estaria nesse mato sem cachorro. Eu não estudei pra isso.... Eu não fiz concurso pra isso... O que minha mãe diria se me visse numa situação dessas? - Ele riu... Sabia exatamente o que ela diria: “Entregue a Deus meu filho”!

Uma breve parada para os pensamentos de Lucas Andrei...

Definitivamente: ”Há algo de podre no reino da Dinamarca”. - Sorriu. - Quem diria que aquele 26 de Janeiro seria tão intenso? E o engraçado: Se não fosse o acidente, eu não estaria cansado nem sentindo um pouco de dor. Estaria em casa ouvindo Bizet, Mozart e resolvendo alguma revista de criptograma ou palavra cruzada... Ou me divertindo em marcar possíveis soluções de casos considerados solucionados. - Sorriu. - Como as pessoas não conseguem enxergar as coisas como vejo? Se fosse para cometer um simples suicídio alguém faria quatro tatuagens? Se daria ao trabalho de se envenenar, de se esconder para no momento oportuno fazer uma espécie de rapel e descer pelo fio de pára-raios? Se envenenar? E deixar o cartaz do “Crude SS”,  lágrima psicodélica? - Sorriu mais uma vez ao lembrar da palavra cruzada de quatro letras implícita na marquise do prédio. - E seria à-toa que alguém, de forma muito misteriosa, sempre era visto pelos motos-taxista olhando por horas o Maria Feliciana, e fazendo rascunhos? (ver capítulo 07, 18h10min) Seria forçar, acreditar que existe uma relação com o grupo de elite Nazista, os “Waffen-SS”? Com Himmler, e o fato dele também ter se suicidado e sido envenenado? Do suposto suicídio ter ocorrido no Maria Feliciana? - Sorriu. -  O Maria Feliciana era um prédio visto por toda a cidade de Aracaju. Ligada à sua própria identidade. Ligada a uma figura quase que folclórica, de extrema importância... Que era diferente. O morto pagou um preço por ser diferente. Que a relação com os “ssfiberglass” mostra que tudo é uma tentativa de mostrar algo do passado? (SSFIBERGLASS: você tem a oportunidade de reviver os momentos mágicos do início do século passado... – ver capítulo 07,13h33min02seg.) Que o morto queria falar algo? Mas o quê? Que mensagem era essa? Por que ninguém via isso claramente? Por que Deus me deu este dom?... Deus deve ter os seus motivos, pensou Andrei finalizando suas divagações.
  
23h25min – Um dos funcionários, que por ser fumante sempre tinha fósforos, gastou inúmeros palitos tentando, naquela absoluta escuridão, enxergar algum problema no caixa de força.

23h25min27seg – Funcionário finalmente acendeu o fósforo e ficou observando o  disjuntor.

23h25min31seg – Logo atrás do funcionário, o número um dos três homens que percorriam o Hospital utilizando óculos infra-vermelho, elevou sua mão a uma certa altura e deu uma forte coronhada na nuca do funcionário.

23h25min56seg – Funcionário desmaiou. O palito de fósforo caiu.

23h26min01seg – Número um sinalizou para o número dois e o três seguirem em frente.



23h26min01seg – Funcionário do HJF e palito de fósforo permaneceram “apagados” no chão frio.
 
23h26min15seg – De frente para a escada que dava acesso ao primeiro andar, número um sinalizou para se separarem, pois naquele ponto havia um caminho à frente, outro à direita, outro à esquerda.

23h26min39seg – Número um, em silêncio mostrou o relógio e apontou a hora em que deveriam se encontrar exatamente naquele ponto.

23h26min41seg – O Hospital João Alves tornou-se um palco de uma sinfonia de gritos de familiares, funcionários, pacientes, e gemidos de doentes que se despediam da vida, e outros que sentiam as dores se intensificando de forma insuportável.

23h26min51seg – Os três homens se separam e iniciaram uma busca minuciosa no primeiro andar.

27 de Janeiro de 2009 – Terça

00h27min09seg – Numa das muitas salas do segundo andar, ainda de prontidão, Lucas Andrei, acompanhado do amigo, perguntou em tom de provocação:

- Acidentes acontecem?
- Quê? – perguntou Allan que estava absorto com seus pensamentos.
- Acidentes acontecem?
- Sim.
- Allan... Sinceramente, você acha que isso foi acidente?
- Andrei... Eu não sei mais de nada... Aliás... Sei! Sei que deveria ter ficado quieto... Talvez, te chamar foi um erro.
- Já vi que a reunião foi ruim.
- Ruim e tensa.
- Mas não se preocupe... Tudo vai se resolver.

00h28min – Por um breve momento, motivado pela irritação Allan baixou a guarda, apontando sua pistola 380 para baixo.

- Tudo vai se resolver?
- Sim.
- Andrei... Você quase morre num acidente... Estamos em pleno Hospital João Alves em total escuridão... E você diz com toda essa calma que tudo vai se resolver?
- Allan, você lembra da última conversa que nós tivemos?
- Lembro: Você falou de uma pista que o morto deixou no 27º andar.
- Um cartaz do anúncio da banda cover “Lágrimas Psicodélicas”, oriunda da Suécia. Conhecida como Crude ss.
- Lembro disso: Também falou sobre o “SS” do coração: “Septo de Sabatier” e que o caso estava marcado pela duplicidade: Comunicação e polícia... Dupla personalidade... Seria alguém de dupla personalidade que trabalha com comunicação e polícia.
- Muito bem Allan... Estou orgulhoso de você. Mas também não esqueça que também te falei que as “Lágrimas psicodélicas” indicavam questões sentimentais neste caso.
- Crime passional? – Sorriu – Suicídio passional? Infidelidade?
- Acredito que é uma parte da fatia do bolo.
- Como assim?
- Tudo está relacionado... Mas é muito mais complicado.
- Então não seria melhor deixarmos pra lá? Esquecermos? Todos querem isso!
- O morto não queria isso.
- Você e suas conversas com o morto... Ele te disse mais alguma coisa?
- Disse... E infelizmente lá na SSP, na hora em que eu iria te contar o tal Sivirino te chamou e não pude te dizer.
- Então diga logo!
- Dente tem cinco letras.
  

00h43min11seg – Os três homens se encontraram no ponto combinado. Enquanto se posicionavam em frente à escada que dava acesso ao segundo andar, vez por outra se desviavam de acompanhantes de paciente que passavam correndo, enfermeiras e médicos. Todos estavam com os nervos à flor da pele.

00h44min27seg – Número um colocou-se à frente da escada e começou a subir acompanhado dos seus comparsas.

00h43min11seg – Allan e Andrei continuavam conversando numa das salas do segundo andar.

- Dente tem cinco letras? – Indagou Allan sem entender nada.
- Tem. D-1,E-2,N-3,T-4,E-5.
- Sim e daí?
- É o seguinte... Depois do interrogatório que fiz no início da noite, com o moto-taxista, por volta das 19h33min, observei uma montagem que fiz de uma foto que tirei do alto do prédio... Precisamente da marquise. E percebi que ela tinha cinco marcas que pareciam uma palavra cruzada.
- Palavra cruzada?
- Sim. Cadê meu note-book? Você trouxe?
- Não. Deve estar no carro, e ele foi encaminhado ao CPTRAN. Depois passamos lá.
- Tudo bem. Depois te mostro.
- Certo. Mas que história é essa?
- Lembra que te falei que o moto-taxista...  “Boquinha” era o nome dele... Falou que teve a sensação de que na noite do suposto suicídio viu uma pessoa no topo do Maria Feliciana olhando para baixo? Disse até que teve a sensação que seus olhares se cruzaram... E até, que a pessoa deu um thauzinho?
- Sim... Lembro.
- Então... Acho que lá em cima estava... Provavelmente o morto... Ou o assassino.
- E onde entra esta história de “Dente tem cinco letras”?
- Pois é... Quando você vir a montagem que fiz, você verá que a marquise forma uma palavra cruzada perfeita de cinco letras... E ele deu uma última olhada para ver se tudo estava seguindo conforme o planejamento.
- Planejamento? Como assim?
- Nosso morto sinalizou para alguma coisa de cinco letras.
- Andrei... Você não acha que é muita viagem? Quantas coisas existem com cinco letras?
- Epoche. Várias.
- Várias: Nome de pessoas, lugares...
 
- Sei disso Allan, mas de todas essas coisas o episódio de hoje nos forneceu uma palavra de cinco letras.
- Dente?.
- Exatamente... Dente.
- Você está insinuando que há alguma relação com o sumiço da arcada dentária?
- Epoche!
- Mas como?
- Dente tem cinco letras Allan. Epoche! O morto sabia toda série de acontecimentos que se iniciaria com sua morte.
- Como?
- Ele previu que alguém faria de tudo para verdade não aparecer. Pra não descobrirem sua identidade. Alguém está fazendo de tudo para um segredo não ser conhecido.
- Ele sabia tudo... Tudo que iria acontecer após a sua morte? Ele sabia que iriam roubar sua arcada dentária?
- Epoche!
 
1h00min – Já no segundo andar, há cinco salas de onde Lucas Andrei e Allan se encontravam, número dois puxou um lençol e viu uma pessoa muito parecida com Andrei. Chamou o número um para confirmar. O número um sinalizou positivamente.

1h00min17seg – Número dois enroscou o silenciador na pistola que carregava.

1h00min19seg – Allan, mesmo atordoado com as revelações de Andrei propôs:

- Andrei... Talvez seja melhor sairmos daqui...

1h00min21seg – A porta da sala em que Andrei e Allan estavam começou a se mexer de forma lenta. Os dois apontaram suas armas. Allan fez sinal para Andrei continuar em silêncio e aguardar um sinal.


1h00min34seg – Número dois encostou pistola na cabeça do sósia de Andrei e deu um tiro.

1h00min38seg – Ao conferir que a missão foi concluída, número um sinalizou para se retirarem.



1h00min39seg – A figura de uma pessoa começou a aparecer diante de Andrei e Allan. Os dois, apontando a arma aguardaram um momento oportuno para agir.

1h01min – Os três homens esconderam suas armas e em passos largos saíram do hospital.

1h01min03seg – O funcionário despertou e emendou um fio que estava cortado, na caixa de força. Imediatamente a energia voltou. E o Hospital João Alves Filho ficou iluminado.


1h01min04seg – Ao colocar-se dentro de uma determinada sala, uma médica deparou-se com dois homens apontando armas. Era Andrei e Allan. Nervosa, ela desmaiou.

1h01min10seg – Lucas Andrei entregou sua arma para Allan e pôs os dedos na jugular na moça para verificar a pressão.

- Ela está bem... Só foi um desmaio.
- Acho melhor esconder a arma.
- Epoche.
- Vamos colocá-la deitada no banco?
- É melhor... Me ajude aqui.

1h01min16seg – Ao colocar a médica deitada sobre um banco comprido, Andrei fixou o olhar num símbolo que havia no jaleco da médica: Era o símbolo da medicina. Atônito o detetive falou:

- Allan... Sabe o que é isso aqui?
- Como você diz: Epoche! Um bastão com duas serpentes. É o “caduceu”, símbolo da medicina... Peraí... É mais um significado do “SS”, duas serpentes?
- Epoche! – Andrei sorriu – Mas embora tenha acertado em dois pontos importantes você errou um fundamental.
- Não entendo.
- O “caduceu” é um símbolo que faz alusão ao sincretismo mítico entre a cultura grega e a romana... Uma simbologia equivocada de “Hermes de Trimegistos”, deus da palavra e do conhecimento.

- Por que você disse que é uma simbologia equivocada?
- O primeiro caduceu, surgiu como referência ao “Hermes” Grego, que tinha a capacidade de deslocar-se com a velocidade do pensamento e por isso tornou-se mensageiro dos deuses do Olimpio. Originalmente, o bastão era uma espécie de salvo-conduto, que conferia ao portador uma imunidade quando estava em missão de paz.
- Aonde você quer chegar?
- Epoche! Meu amigo. Epoche! “SS” – Serviços de Saúde da Segunda Grande Guerra Mundial deram ao caduceu o status falso de símbolo da medicina. Mais uma vez o “ss” está relacionado à Guerra. Definitivamente nosso morto travou e ainda está travando uma guerra com alguém.
- Que alguém?
- Pode ser vários alguém...
- Mas é alguém ligado à polícia, à comunicação e à palavra como o Hermes Trimegistos?
- Epoche! E tal qual o Hermes original, da mitologia grega, é uma pessoa desonesta, manipuladora, astuta, trapaceira, mentirosa... Por que não dizer infiel?
- Será?
- Epoche. Tem mais: o “Hermes” grego está relacionado ao lucro... E é considerado protetor dos ladrões.
- Talvez sejam só coincidência Andrei.
- Epoche que não. Seria coincidência o fato de uma das atribuições do “Hermes” grego  ser a de conduzir os mortos para a paz eterna?
- E o que isso tem a ver?
- Epoche! O morto está falando conosco mais uma vez.
- E o que ele está dizendo Andrei?

 

- Que só ficará em paz se aceitarmos a viagem de “conhecimento” e “palavra” que ele nos propôs... Que de acordo com a idéia original do bastão do caduceu, de posse desta verdade estaremos imunes. Pois há muita mentira considerada verdade que precisa ser desmascarada... Uma mentira como a consideração do “caduceu” como símbolo da medicina... E há muito dinheiro em jogo, pois Hermes também é associado ao comércio... E como já disse, ao lucro.

- É?
- Epoche.
- Se o “caduceu” não é o verdadeiro símbolo da medicina, qual é?
- O símbolo mítico de Asclépio, o bastão com uma única serpente.
- E o “caduceu” não tem nenhuma relação com a medicina?
- Epoche! O “caduceu”, para muitos estudiosos, é considerado um símbolo degradante
dos nobres ideais da medicina.
- Resumindo... Qual a relação do “caduceu’’? Por que, mesmo que equivocadamente, não represente a medicina? O desenho que está neste jaleco é o caduceu? Certo?
- Epoche.
- E qual a relação com o nosso morto?
- Epoche. O bastão simboliza a árvore da vida, com seu ciclo de morte e renascimento. Símbolo do poder, com o cetro dos Reis. Símbolo da magia, como a vara de Moisés. Apoio para as caminhadas. A serpente simboliza o bem e o mal, a saúde e a doença. Poder de rejuvenescimento, pela troca periódica de pele. Sagacidade; Elo do mundo visível com o invisível.
- Andrei... Eu fiz uma pergunta simples.
- Mas neste caso nada é simples. Tente você relacionar ao nosso caso.
- Bem... Pelo que entendi. Você quer dizer que a morte do suposto suicida iria implicar no renascimento de alguma coisa?
- Epoche... De uma verdade. De um segredo...
- E que há muito poder ligado a esse caso.
- Epoche.
- Este caso, na verdade, é uma alegoria da luta do bem contra o mal.
- Epoche. E não se esqueça do detalhe do rejuvenescimento e a sagacidade: A pessoa que é mentora de todos esses eventos, é uma pessoa que faz “uma troca periódica de pele”, sagaz... Elo do visível e não visível. Ou seja?
- Uma pessoa “manipuladora”, que finge ser o que não é... Que transita em dois mundos.
- Epoche!
- Uma pessoa que transita no mundo das virtudes e dos crimes... Do bem e do mal.
- Epoche! Parabéns meu amigo. Você está começando a ouvir o nosso morto.
- Não fale isso nem de brincadeira... Você sabe que não gosto dessas coisas.
- Deixe de bobagem Allan.
- Andrei... Você me fez fazer várias cogitações, mas ainda não respondeu a minha pergunta.
- Qual?
- Qual a relação do suposto suicídio, dos “ss” e o símbolo falso da medicina, o  “caduceu”?
- Epoche!

2h28min41seg – Lucas Andrei começou a falar apontando para o símbolo do jaleco da médica:


- Allan... Está vendo este bastão do caduceu?
- Claro.
- Imagine que este bastão cumprido é o Maria Feliciana...
- Hum... Que mais?.
- Epoche... Se considerarmos o bastão como o “Maria Feliciana”, os ”ss” só podem ser as duas serpentes.
- E por ser um caso de símbolo falso...
- Já sei... Ele está dando uma nova mensagem.
- Reforçando, na verdade.
- E o que ele está dizendo?
- Epoche: “Há uma falsa verdade no ar”... “Nem tudo é o que parece ser”.
- Meu Deus... O pior é que tem lógica.
- Epoche!
- Será que ele está dizendo: Parece que me suicidei... Mas não me suicidei?
- Epoche.
- O pior... É que eu adoraria que você estivesse errado... Mas infelizmente os fatos têm mostrado que você está certo.

2h43min18seg – Allan escondeu a arma e pôs a cabeça fora da sala, olhou para o corredor e percebeu que as pessoas ainda estavam muito nervosas por causa do black-out.

- Andrei... Acho melhor nós irmos antes que a médica acorde.
- Epoche. E antes do retorno de quem tentou me matar.
- É... Também. Quer ir pra onde?
- Epoche! Precisamos retornar ao “Maria Feliciana”.
- Quando?
- Hoje, agora.
- Agora?
- Agora... Pois tenho a forte impressão de que o morto tem um novo recado pra mim.
- Posso saber que recado é esse?
- Quando estivermos lá, te explico.

2h54min – Allan e Lucas Andrei, após horas de intensa adrenalina, se misturaram aos pacientes, acompanhantes, médicos, enfermeiras e funcionários,  e conseguiram sair vivos e ilesos do Hospital João Alves Filho.



   -------------------------------------------------------------------------------------
Quer saber qual é o novo “recado” do morto para Andrei? Que saber as conseqüências do assassinato do sósia de Andrei no rumo das investigações?      Quer saber a pista que Lucas Andrei e seu amigo Allan descobriram na madrugada daquela terça feira, e qual a importância para o casa? Quer saber que providências os três homens misteriosos tomaram quando descobrirem que mataram a pessoa errada? Quer saber a relação de Maria Geeda com todos esses eventos? Quer saber como foi i encontro de Guilherme com Maria Geeda? Quer saber se Guilherme vai conseguiu alguma evidência que ligue a morte do seu amigo à Maria Geeda? Quer saber quais são as próximas ações de  Maria Geeda Petrúcia Leal?... Então confira estas e outras respostas nos próximos capítulos da sua novela on-line “MENINA VENENO”!

Nenhum comentário:

Postar um comentário