quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Capítulo 74

AVISO: Esta é uma obra de ficção, portanto, qualquer semelhança
com pessoas ou fatos da realidade é mera coincidência!


Capítulo 74 – Identidade...  Última Parte
 Lucas Andrei descobre o nome do morto

Último capítulo da temporada – 5 de 5

"A verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela,
mas no fim; lá está ela." – Winston Churchill
 
------------------------------------------------------------------------------------


28 de Janeiro de 2009 – Quarta

09h04min02seg – Eufórico o detetive repetiu várias vezes para si mesmo:

- Como não pensei nisso antes? Como não pensei nisso antes meu Deus!


09h05min11seg – Assim que entrou no veículo que lhe fora cedido, tratou imediatamente de fazer uma ligação:

- Alô!... Lúcio?... Tá podendo falar agora?... Isso... Lucas Andrei... É faz tempo... É... Vamos marcar sim... Epoche!... Mas me diga... To precisando de um favorzinho seu... Pra ontem... Se você conseguir ficarei muito grato... É simples... Mas preciso falar contigo pessoalmente... Você vai à federação hoje?... Que horas?... Dá pra ser mais cedo não?... E na hora do almoço, você pode? Se for o caso vou até onde você estiver... Tem certeza que não precisa? Pra mim não custa nada, afinal eu sou o interessado não é verdade?... Epoche! Combinado... Às treze horas na frente do Cotinguiba... Estarei lá... Obrigado amigo. Até mais!





09h08min29 – Lucas Andrei ligou o carro, entrou na Rua Estância e enquanto dirigia pensou:

 “Uma da tarde... Bem que poderia ser mais cedo... Mas estou próximo de solucionar o mistério... Vale à pena esperar. Tenho que fazer hora... Já sei! Vou ao “João Alves” saber do médico como Allan está e depois vou tentar descansar.

09h23min01seg – O detetive chegou ao HJF.

09h23min02seg – Na frente da UTI e próximo à maca em que Allan repousava, Lucas Andrei abordou o médico com uma pergunta:

- Doutor... O estado de Allan é grave?
- Quem é Allan?
- O Perito que foi baleado... Fui eu quem o trouxe.
- Ah... Sim... Lembrei. Desculpa... Você é o famoso detetive Lucas Andrei, não é?
- Epoche.
- É que atendo milhares de pessoas e aí fica difícil memorizar o rosto e nome de todo mundo...
- Tudo bem. Mas Dr. O caso é grave?

09h24min34seg – O médico indicou um banco que estava vazio para sentarem.
 

- O paciente sofreu um pneumotórax traumático.
- É grave?
- Por sorte ele foi atendido logo, mas mesmo assim detectei que a distância entre o pulmão e a parede torácica foi maior que três centímetros e isso agravou a situação dele.
- Como assim?
- O paciente ainda apresenta forte dor torácica, tosse, respiração dificultosa e curta, agitação e aceleração dos batimentos cardíacos... Ele teve muita sorte, pois deu tempo de impedirmos o deslocamento do coração.
- Ele vai sobreviver?
- Creio que sim... Mas vai precisar de muito repouso.

09h31min45seg – Lucas Andrei se despediu do médico. Deu uma olhada no leito do amigo que no momento dormia, e saiu do hospital.

09h35min22seg – No estacionamento do HJAF o detetive decidiu retornar ao restaurante “Mister Kilo” do amigo Hugo, que no momento era a única pessoa em que ele poderia confiar.



12h50min56seg – Após o almoço e um rápido cochilo, Andrei encaminhou-se para o Contiguiba para encontrar o Presidente da Federação Sergipana de Xadrez.


13h10min03seg – Lúcio, Presidente da FESEX, cumprimentou o amigo Lucas Andrei e perguntou:
 
- Que desespero é esse rapaz? Vim o mais rápido que pude.
- Desculpa rapaz... Sei que é muito ocupado... Mas é urgente. Questão de vida e morte.
- Se é tão grave assim... Diga lá... O que manda?
- Gostaria de dar uma olhada na ficha de sócios.
- Algum nome específico?
- Epoche!
- Tenho a impressão de que a pessoa que disputou comigo a final de 2007 está envolvida num crime que estou investigando.
- Sério?!
- Epoche.
- Bom saber... Por que tomarei providências.
- Se minha suspeita se confirmar amigo, acredito que você não poderá fazer nada não.
- Por quê?
- Por que a pessoa que estou procurando... Possivelmente está morta.
- Caramba... Vamos ver logo isso!


13h39min57seg – Lúcio localizou a classificação geral do campeonato de 2007, junto à ficha havia um recorte de jornal que anunciava:


“JOVEM DE 17 ANOS VENCE FAMOSO DETETIVE
 NA FINAL DO “ABSOLUTO” DE XADREZ EDIÇÃO 2007”


- Cérbero... Muito talentoso esse rapaz.
- Epoche. Eu me lembro... Mas tinha um olhar triste... Às vezes dava a impressão que era autista... Tímido, desligado.
- Tímido, desligado ou autista... Te venceu. – Lúcio brincou.
- Epoche!... Agora me lembro... Ele me enganou... – sorriu. – Começou com a “Sempre-Viva”, mas no meio-jogo inverteu e foi para “Imortal” de Anderssen... Aí me confundiu.
- Dufresne com Kieseritzky... Um gênio... Que só poderia ser vencido por outro gênio no ano seguinte.
- Verdade... A revanche! Acredita que eu tinha esquecido?... O menino estava tão distraído, com a cabeça longe do jogo que nem conto essa vitória.
- Contando ou não você teve a sua revanche... E pelo que lembro até ficou alguns minutos conversando com ele... O que foi um milagre, por que nunca o vi trocar mais de duas palavras com ninguém.
- Epoche! Posso ver a ficha dele?
 

13h46min19seg – Lúcio sorriu e abrindo um armário cheio de pastas disse:

- Só se for agora!

13h48min55seg – Andrei recebeu a ficha de Cérbero e sorrindo falou:

- Eu sabia que não seria tão fácil.
- Que foi? – Lúcio se aproximou.
- Ih... Não tem a foto.
- Epoche... Não poderia ter caído?
- Não... Esse rapaz era muito introspectivo... Lembra que ele não quis tirar foto após a partida?
- Epoche!

13h49min04seg – Lúcio viu dois pedaços de papel sobre os pés de Andrei.

- Andrei... Acho que você deixou cair algo.

13h49min07seg – O detetive entregou a pasta do Cérbero que não continha nenhuma informação além do nome, e pegou um pedaço de algo que era claramente parte do rótulo de algum produto: Uma grande letra “G” de cor laranja; além de mais um fragmento do criptograma.
 

- Devo ter deixado cair.
- De onde? Da ficha de Cérbero? Nunca vi.
- Deve ter posto sem que ninguém percebesse.
- Não sei como... Só quem tem a chave do arquivou sou eu e o vice-presidente, e não acredito que ele tinha dado acesso a Cérbero.
- É possível que não... O fato é: de algum jeito esses papéis chegaram aqui.
- Veja: Nesse papel com símbolos tem a marca de algo.
- Epoche... Arranje-me um lápis, por favor.

13h50min25seg – Lucas Andrei pegou o lápis, rabiscou levemente sobre a marca apontada pelo amigo e teve uma grata surpresa:

- Parece uma seqüência numérica.
- Epoche! Um número de telefone.






13h50min39seg – Andrei agradeceu a ajuda de Lúcio e se despediu.

13h51min43seg – Dentro do veículo Astra que estava sob a sua posse, Andrei pegou o celular e digitou os números que surgiram no sétimo fragmento do criptograma após os rabiscos.

13h51min01seg – Clicou em “Ligar”, do outro lado ouviu-se um toque, mas não foi atendido.

13h51min09seg – Fez-se uma segunda tentativa.

13h51min21seg – Terceira...

13h51min30seg – Lucas Andrei inspirou meio impaciente e balbuciou:

“Só mais uma vez...”

13h51min35seg – A ligação foi atendida.

- Alô!... – Disse uma voz masculina.

13h51min36seg – Sem saber o que dizer o detetive permaneceu mudo.

13h51min39seg – Ligou novamente.

13h51min45seg – Atenderam.

- Alô!... Vai falar ou não vai?

13h51min48seg – Quase num susto falou com medo de cessar a comunicação:

- Cérbero me deu esse número.

13h51min58seg – A voz masculina fez uma breve pausa e em seguida disparou:
 
- Vá ao laboratório do “Guaramix” e procure Hipólito... Diga que Cérbero o mandou.
- O “G” do rótulo... Epoche! - Pensou.

13h52min01seg – Bateram o telefone.

13h52min03seg – O detetive iniciou uma nova seqüência de ligações, mas não foi atendido.





13h54min06seg – Lucas Andrei deu partida e pensou em voz alta:

“Procurar Hipólito... Dizer que Cérbero mandou. Hipólito... Cérbero... Ambos relacionados com a mitologia de Héracles. Hipólito... vem de Hipólita... Rainha das Amazonas, a oitava tarefa de Héracles... Atender o capricho da mimada filha de Euristeu que queria o cinto precioso da rainha das Amazonas... Mais uma vez a figura de uma mulher neste mistério... Époche! E Cérbero... A décima segunda e última tarefa de Héracles, ele desceu aos infernos para conhecer a verdade... Epoche... Mais um recado do morto... Que recado?... Algo me diz que ele não me trouxe aqui apenas para pegar o pedaço do criptograma e do rótulo, nem pegar o endereço da próxima parada... Algo me diz que tem algo mais... Héracles realizou doze tarefas... Doze... E ele só me chamou a atenção pra duas. A oitava e a décima segunda... Deve ter algum significado... Epoche que tem!”

14h09min42seg – O detetive tirou a chave e fez uma nova ligação.

- Alô... Gostaria de falar com Sócrates... Isso... O Assessor de Comunicação... Sim... Espero.

14h09min53seg – Sócrates atendeu:

 
 - Algum problema Andrei?
- Não Sócrates.
- Que aconteceu?
- Você falou sério quando me ofereceu ajuda sem a intervenção do Dr. Uziel?
- Sim. Em que posso ajudar?
- Gostaria que você rastreasse um número pra mim, pode ser?
- Claro... Um momento... Pode falar!



14h13min18seg – Sócrates anotou o número e usando os contatos que possuía em pouco tempo descobriu o endereço.

14h18min54seg – Impaciente o detetive aumentou o tom da voz:

- Sócrates! E aí?
- Desculpa a demora Andrei... É que não sei como te dizer.
- O que? Não conseguiu localizar o endereço?
- Antes não tivesse achado.
- Por quê?
- O número que você me passou é do “orelhão” daqui da SSP.
- O que fica na frente? Na recepção?
- Isso... Andrei, não sou nenhum gênio como você, mas deduzo que a pessoa que atendeu o número é a mesma que sumiu com a arcada dentária e com as fotos da perícia, correto?
- Epoche... Preciso desligar.

14h25min50seg – Lucas Andrei ligou o carro, mas ficou alguns minutos parado, raciocinando.

“Quando eu penso que as coisas estão clareando o danado do morto complica mais... Se ele confiou o recado na pista para alguém... E se esse alguém é a mesma pessoa que sumiu com as fotos e a arcada dentária, só pode significar uma coisa: Um agente duplo, que conhecia o morto e também trabalhava para a Sociedade que o levou à morte... Deus do céu... Mas isso ainda não explica porque ele só chamou a atenção de duas das doze tarefas de Héracles...”

14h27min01seg – O detetive ligou o veículo.

- Deixe fazer uma visita ao laboratório do “Guaramix”... Quem sabe minhas idéias esclareçam no caminho.

15h45min03seg – Depois de pesquisar na lista telefônica e procurar o endereço, Lucas Andrei chegou ao local indicado.

- Eu gostaria de falar com Hipólito. – Disse apertando o interfone.
- Quem gostaria? – Respondeu uma voz feminina.
- Diga que é um amigo de Cérbero.

15h49min28seg – O interfone tocou:
 
- Senhor? Ainda está aí?
- Epoche.
- Como?
- Sim... Moça... Pois não.
- Por favor, aguarde o Sr Hipólito disse que está indo ao seu encontro, ta?

15h50min37seg – Um rapaz de aparência cansada surgiu estendendo a mão:

- Foi o Senhor que disse ser amigo de Cérbero?
- Isso mesmo.
- Não sei se poderei ajudá-lo.
- Por que não?
- Aqui não tem nenhum funcionário que se chame Cérbero.
- Certeza?
- Absoluta.

15h51min09seg – Lucas Andrei refletiu:

- E Héracles?
- Quase.
- Quase? Como assim quase?
- Lamento... Não posso dizer.
- É uma espécie de senha?
- É possível.
- Peraí... Deixe-me pensar... A senha não seria: Héracles812?
- Correto! Uma pessoa que devo a minha vida pediu-me para só informar o nome se alguém viesse a mando de Cérbero e dissesse essa senha.
- Cara estranho não?
- Também acho, mas salvou a minha vida.
- Mesmo?
- Isso... Mas outra hora eu conto, estou no meio da produção.
- Sim... Hipólito, não é?
- Correto.
- Quem foi que lhe passou esses dados?
- Ele não está... Viajou há quase quinze dias, é o nosso Supervisor de Segurança, o nome dele é Basílio.
- Basílio?
- Isso... Basílio.
- Epoche! Basílides... – Lucas Andrei se lembrou da pista relacionada à “Basílides.” (ver 18h23min49seg capítulo 30)
- Não Senhor... Basílio.
- Desculpa... Pensei alto... O nome dele era Basílio, correto?
- Isso. Inclusive ele também mandou te entregar esta chave.

15h58min52seg – Hipólito tirou uma chave que continha a logomarca dos Correios e entregou ao detetive.

15h58min58seg – Andrei leu uma pequena inscrição na chave: “AIMAROT”

- AIMAROT...
- O Senhor sabe do que se trata?
- Ainda não.
- Sr. Andrei... Lamento, mas como disse, estou no meio da produção e preciso entrar.
- Desculpa... Só mais uma coisa: O Senhor por acaso não teria o endereço dele não?
- Não... Basílio trabalha conosco há pouco mais de sete meses, e não é que ele ainda está devendo os dados e fotos?
- Isso é comum?
- Claro que não!... Mas como disse, devo minha vida a ele, por isso relevei... Mas eu disse que assim que voltasse da viagem deveria me entregar... Ele concordou.
- Entendo.

16h05min33seg – Lucas Andrei partiu em alta velocidade à agência central dos “Correios”, localizado na Rua Laranjeiras, no bairro Centro.

16h48min01seg – A moça do balcão de informações solucionou uma parte do mistério: Aquela chave pertencia a uma caixa postal, entretanto só poderia ser aberta com uma senha numérica.

16h52min29seg – O detetive encarou o teclado que havia ao lado da caixa postal e digitou 812, mas não funcionou.

16h52min41seg – Desanimado por ainda não ter decodificado a sigla “AIMAROT” pensou em ligar para Sócrates e fazer outra consulta, mas não precisou pois ao lembrar da exposição que visitara logo cedo no Memorial do Tribunal de Justiça de Sergipe teve um insight:

Teclou: 1-5-0-8-1-9-4-2... Correspondente a data em que o submarino U-507 atacou navios no litoral sergipano. (Ver capítulo 67)

16h52min48seg – Lucas Andrei introduziu a chave que tinha recebido há algumas horas numa gaveta metálica indicado pela funcionária e abriu.

- Epoche!



16h53min00seg – O detetive extraiu dois objetos enigmáticos:

Uma foto antiga do Presidente Getúlio Vargas que tinha a inscrição: 812

Um pequeno exemplar, do tipo de bolso, do Novo Testamento.

16h55min02seg – Exausto Andrei sentou-se no chão, mas foi interrompido pela funcionária que o acompanhava.

- Senhor... Vamos fechar.
- Tudo bem.

16h56min15seg – Desanimado, voltou para o carro.





16h56min19seg – Ligou o rádio e sintonizou uma emissora de repertório exclusivo de música clássica, e ao ouvir “Bachianas nº 5” de Villa Lobos, encarou a foto de Getúlio e o “Novo Testamento”, concluiu:


- Vejamos... Basílio deu o nome... Mas não mostrou o rosto nem deu o endereço... Só me deu a certeza que me conhecia... Que disputamos um campeonato de xadrez... E ele me venceu... Mas porque não consigo me lembrar do rosto dele meu Deus?...

17h00min01seg – Influenciado pela emoção que sempre sentia ao ouvir as Bachianas, o detetive folheou o índice dos livros que compunham o “Novo Testamento” e aos prantos começou a pensar em voz alta:

- Epoche! Epoche! Como não pensei nisso antes? O morto quer dizer que realmente ele me escolheu e o porquê... Indicou-me que Basílio e Lucas estavam juntos em 2007, no torneio Absoluto. Chamou minha atenção para o número 8 e o número 12... Epoche! Lucas... Capítulo 8, Versículo oito ao doze.

17h03min44seg – Com os olhos lacrimejando devido à certeza que todo o estresse estava chegando ao fim, Lucas Andrei leu as palavras sagradas, que tinha alguns trechos sublinhados à lápis:

 
“8 – E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. 9E os seus discípulos o interrogaram dizendo: Que parábola é esta? 10 – E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam. 11 – Esta é, pois a parábola: A semente é a palavra de Deus. 12 – E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem crendo; ”

17h08min22seg – Lucas Andrei encarou a foto de Getúlio Vargas e sorriu:

- Epoche! Basílio + Getúlio Vargas... Só pode ser um endereço: Avenida Basílio Rocha no Bairro Getúlio Vargas... Epoche! E como ele me trouxe à Rua Laranjeiras por causa dos Correios, só pode ser na esquina com Laranjeiras... Epoche! Próximo destino!

17h20min11seg – Ao chegar no local o detetive fez uma busca minuciosa por pistas e encontrou um bloco oco na calçada da referida esquina, dentro havia um pequeno caixote de formato hexagonal idêntico ao que encontrara colado junto à estátua do Senador Sergipano Olímpio Campos. (Ver 04h23min19seg do Capítulo 71)


17h21min56seg – Lucas Andrei abriu o caixote e deparou-se com mais uma pista misteriosa:
 
 O Mapa de Sergipe em cor anil e com o número 555 inscrito no centro.

18h07min02seg – Depois de muitas deduções o detetive concluiu:

- Epoche! A Avenida Basílio Rocha intercepta a Rua Sergipe... 555 só pode ser um número residencial.

18h39min12seg – Lucas Andrei estacionou o veículo Astra de cor prata em frente à residência de número 555 na Rua Sergipe, no bairro Siqueira Campos, e começou a rir ao perceber que descobrira mais um SS – Sergipe – Siqueira.



- Epoche! Deu trabalho... Mas acho que localizei o seu esconderijo.

18h40min08seg – O detetive bateu palmas.

18h40min21seg – Ouvia uma voz de mulher:

- Já vai! Já vai!

18h40min25seg – A porta se abriu e Andrei visualizou uma senhora de aparência bondosa e simpática.

- Boa noite... Em que posso ajudar?

18h40min27seg – Andrei estendeu a mão e cumprimentando falou:

- O Senhor Basílio mora aqui?
- Não moço...
- Poxa... Que pena.

18h40min29seg – Decepcionado o detetive deu meia volta e fez menção de ir embora, mas foi interrompido pela senhora que perguntou:






- Qual o nome do Senhor?
- Lucas Andrei.
- Moço... Aqui não mora nenhum Basílio, mas mora o irmão dele... Mas receio que ele não poderá ajudar.
- Por que não?
- É uma longa história moço.
- Dona... Eu adoro ouvir histórias... E tenho algum tempo.
- Então vamos entrando...
- Qual o nome da senhora mesmo?
- Stéphanie.





FIM DA TERCEIRA TEMPORADA DA SUA NOVELA ON-LINE “MENINA VENENO”

Nenhum comentário:

Postar um comentário