segunda-feira, 4 de abril de 2011

Capítulo 22

AVISO: Esta é uma obra de ficção, portanto, qualquer semelhança
com pessoas ou fatos da realidade é mera coincidência!
 



Capítulo 22 – Adeus Guilherme... Parte 02

"É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado" - Anthony Robbins
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Estranha e Linda - Capital Inicial – CD “Atrás dos olhos” de 1998
Composição: Fe Lemos/loro Jones/dinho Ouro Preto/fejão



Não, não morre, não
Eu espero
Sem saber se pode ver
Eu estender a mão
Suor gelado
Lágrimas amargas
Vertidas na escuridão
Sob medida
Tudo o que você queria
Agora não te serve mais
Olho no olho
Você esconde o rosto
Eu conheço os sinais
Sem controle...
.........................

Deu um abraço no vazio
Tá na hora de saltar...

.......................


20 de Setembro de 1998 – Domingo


4h59min02seg – Junto com o Sol... Nasceram novas lágrimas de Maria Geeda Petrúcia Leal.

 4h59min03seg – Com a testa molhada de suor devido a febre que crescia minuto a minuto, pela primeira vez, desde a chegada da visitante, Guilherme falou gemendo de dor:

- Geeda... Geeda... Geeda.



4h59min05seg – Maria começou a alisar os ruivos fios de cabelo de Guilherme, do meio da testa, da esquerda pra direita, até o contorno da orelha esquerda.

4h59min09seg – Guilherme delirou mais uma vez.

- Geeda... Geeda... Geeda.

4h59min11seg – Maria aproximou-se um pouco mais, e começou a sussurrar ao pé do ouvido:


- Estou aqui meu amor lindo... Lindo. – Sorriu. – Quem diria Gui... Nós dois juntos novamente... Por que se importou com a minha escapulida?... – Liberou uma lágrima - Eu te avisei pra agüentar as conseqüências... Por que não continuou cedendo meus caprichos e minhas vontades? Por que se importou com aquilo? Por uma noite apenas! – Mais uma gota de lágrimas saiu dos olhos de Geeda. – Bobo... Quem diria... Mas como se diz: Aqui se faz, aqui se paga... Hoje você está aí...

4h59min41seg – Guilherme prosseguiu com seu delírio:

- Geeda... Geeda... Geeda.

4h59min52seg – Maria Geeda Petrúcia Leal começou a sussurrar para Guilherme todos os seus atos até aquele instante no Hospital. Tudo que ela fez para provocar o acidente e deixa-lo à beira da morte no Hospital João Alves Filho.

Um pequeno flashback para reconstituir as causas do acidente.

19 de Setembro de 1998 – Sábado (ver capítulo 15)

20h51min18seg – Enquanto Guilherme chorou por ter recebido um forte abraço de Dona Stéphanie, Maria Geeda procurou em sua agenda telefônica um nome que pudesse lhe ser útil naquela noite.

Uma súper rápida pausa para a agenda de Maria Geeda...

Desde criança Maria Geeda exerceu a prática de escrever uma espécie de diário aonde escrevia seus planos e metas. Nesta agenda havia uma relação de possíveis pretendentes, uma espécie de cadastro reserva. Neste, o critério beleza era o que menos importava, os nomes da sua lista telefônica eram organizados conforme influência, de acordo com a função e cargo que exerciam... Noutras palavras, ela anotava o nome de pessoas conforme a utilidade que estas poderiam ter para ela.  Por isso, folheou com muita calma cada página. Não precisou procurar muito, quando alcançou a letra “E”, viu um nome que lhe serviria: Emerson Santos Montez, o mais humilde, porém mais fiel súdito da sua lista.

20h53min25seg – Enquanto Dona Stéphanie sentou na cadeira que era o seu xodó, e deu conselhos a Guilherme, Geeda pegou o telefone sem fio na sala da sua casa e trancou-se em seu quarto.
  
- Alô! – Disse de forma muito dengosa.
- Alô... Quem fala?
- Emerson?
- Petrúcia?
- Já te disse que adoro esse jeito de me chamar né?
- E já te disse porque te chamo assim, né? – Emerson sorriu.
- Talvez... Mas não me lembro... – Geeda deitou-se na cama e ficou balançando os pés – Não gostaria de me lembrar não?
- Petrúcia... Dulcicülus petülcus... Pétrea Petrúcia.
- Âhn?! Meu querido... Tu és um poeta nato.
- Não... Sou um nerd... Viciado em computador, em latin... Nas letras... E em você... – sorriu – Em que posso te ajudar?
- Ainda acho que você deveria ousar escrever poemas.
- Sou muito exigente pra isso... Já tentei escrever alguma coisa, mas sempre rasgo.
- Você bem que podia escrever algo pra mim um dia...
- Quem sabe... Mas é meio difícil, como disse apenas gosto de ler, nunca escrevi nada... Mas... Quem sabe um dia...
- Você sabe que escolhi estudar letras português por sua causa né?
- Você me disse... E sinto-me honrado.
- Meu lindo... Preciso de um favor.
- Peça... O que estiver ao meu alcance farei.
- Você ainda tem aquele carro?
- Meu golzinho 1994?
- Sei lá... Você ainda tem carro?
- Tenho sim.
- Você poderia me emprestar?
- Quando?
- Hoje.
- Hoje?
- Sim... Hoje...
- Petrúcia... Mas já são quase 21 horas!
- Você vai emprestar ou não? – Disse de forma sedutora.
- Petrúcia minha linda... O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando?
- Por isso que eu te adoro Emerson...
- Não como eu gostaria... – Sorriu.
- Se preocupa não... Você será bem recompensado.


20 de Setembro de 1998 – Domingo

5h15min01seg – Guilherme interrompeu a narração de Geeda com mais um gemido:


- Geeda... Geeda...
- Calma meu lindo... Ouça... Não foi difícil conseguir providenciar um carro... Eu sabia que Emerson me emprestaria sem fazer perguntas. Também não foi difícil sair sem ser vista. – Sorriu como criança sapeca – Lembra que lá em casa tem um beco colado ao quintal que sai no estacionamento do depósito do mercadinho? Pulei o muro, me agachei no beco, e saí pela Avenida Gentil Tavares. Isso foi fácil. O mais difícil foi fazer Mamãe e Renato dormirem.


19 de Setembro de 1998 – Sábado (ver capítulo 15)

21h10min13seg – Geeda saiu do quarto caminhando na ponta dos pés na direção da sala. No canto da parede que dava acesso ao banheiro, ela ficou observando sua mãe e Renato que sentados no sofá viam TV.

21h10min17seg – Geeda abraçou Dona Márcia por trás, deu um beijo na bochecha direita e com a mão esquerda assanhou o cabelo do primo. De forma muito mimosa perguntou:



- Meus amores querem uma pipoquinha caprichada com um caprichado súper suco de maracujá?
- Só se for agora! – Animou-se Renato.
- Quero não filha.
- Ô mainha... A senhora vai fazer esta desfeita? – Ensaiou um choro, mas antes que saísse a primeira lágrima Dona Márcia mudou de idéia.
- Tudo bem Maria... Mas só vou querer um pouquinho. Não faça muito para não desperdiçar.

21h15min – Geeda terminou de passar o extrato de maracujá no liquidificador. A pipoca já estava pronta.

- Esse lanche sai ou não sai? – Perguntou Renato em voz alta.
- Ta quase no ponto. – Disse Geeda sorrindo.

 


21h15min37seg – Geeda tirou do bolso uma substância (Extrato de Melatonina) que tinha encomendado há algum tempo a um dos contatos da sua preciosa agenda telefônica.

21h15min39seg – Maria Geeda despejou no copo da sua mãe e do seu primo 1,5 mg de estrato de melatonina... A escolha do suco de laranja também não foi aleatória, a acidez e o leve amargor do maracujá eram ideais para disfarçar a presença do sonífero. Para garantir o consumo desapercebido ela escolheu a pipoca, um pouco salgada. O que dificultaria a descoberta em algum exame.

21h45min05seg – Geeda aguardava ansiosa o “suco especial” fazer efeito em Renato. Há pelo menos dez minutos Dona Márcia já estava em sono profundo, que duraria por cinco horas no mínimo.

21h45min08seg – Renato mergulhou no mundo dos sonhos. Geeda abaixou o volume da TV, e apagou a luz da sala deixando apenas a da cozinha acesa.

21h45min51seg – Geeda foi para ao quarto e pegou uma bolsa.

21h46min02seg – Geeda voltou para a sala e viu que Dona Márcia e Renato ainda estavam dormindo. Tudo estava seguindo conforme o planejado.

21h47min25seg – Maria Geeda Petrúcia Leal apagou a luz do quintal da sua casa.

21h48min11seg – Com a bolsa a tiracolo, Maria Geeda pulou o muro e agachou-se no outro lado.

21h48min22seg – Geeda tateou o interior da bolsa para ver se os acessórios que usaria para fazer o que tinha planejado para aquela noite, estavam presentes.

21h48min53seg – Ainda agachada, Maria Geeda tirou o celular da bolsa e ligou para Guilherme que naquele instante tinha acabado de combinar com Dona Stéphanie que a acompanharia na semana seguinte ao centro espírita. (ver capítulo 15, 21h48min53seg)


20 de Setembro de 1998 – Domingo

5h22min01seg – Maria Geeda olhou para o monitor cardíaco e viu que conforme narrava, os batimentos do coração de Guilherme ficavam mais rápidos. – Ela sorriu e deu um beijo na testa do mesmo. 
 
- Está curioso né? Não se preocupe. Vou cumprir minha promessa. Você vai morrer sabendo de tudo... – Sorriu ao mesmo tempo em que produziu mais uma lágrima.
- Geeda...
- To aqui meu lindo... – Alisou a bochecha direita. – Depois que pus mamãe e meu primo pra dormir tudo ficou muito fácil... – Sorriu – Facílimo. Peguei um ônibus e fui à casa de Emerson que ficava no Siqueira. Em quinze minutos eu cheguei lá.

5h23min34seg – Geeda encostou a boca na orelha esquerda de Guilherme e de forma bem meiga começou a sussurrar.



- Meu amor... – Alisou os cabelos do ex – Eu te vi abraçando o Elvislan... – Sorriu – Fico imaginando o que você pensou quando nossos olhares se cruzaram... Aquilo me deixou tão excitada... Você não imagina o quanto... Se você não estivesse aqui no hospital seria capaz de te “amar” aqui... Agora... – De forma quase que imperceptível começou a chorar, mas sem parar a narração – Foi linda sua encarada... O olhar de surpresa que você deu... Lindo! (ver capítulo 17, 00h17min09seg)





19 de Setembro de 1998 – Sábado

00h15min20seg – No “Fim de linha” do bairro Augusto Franco, encostada num Fusquinha de cor laranja, Maria Geeda Petrúcia Leal despejava com uma seringa gotas de ácido sulfúrico no pequeno cano que transmitia o óleo de freio para as rodas do veículo. Cortar seria mais fácil, ela pensou, mas numa perícia seria facilmente detectado, por isso ela injetou ácido para simular uma corrosão.

Sem saber, Guilherme facilitou o trabalho de Geeda pois estacionou seu Fusquinha na outra extremidade da praça, e num ponto pouquíssimo iluminado. O que possibilitou a Maria Geeda chegar e sair sem ser vista.


00h16min58seg – Geeda observou que conseguiu fazer um furo no cano do óleo de freio, e que o vazamento já tinha começado.

00h17min08seg – Eufórica, levantou-se de forma brusca.

00h17min09seg – No exato momento em que abraçou Elvislan, Guilherme olhou para o Fusquinha e teve a impressão de ter visto Maria Geeda sorrindo pra ele.


00h17min10seg – Um casal de namorados passou na frente de Guilherme.

00h17min10seg – Geeda se abaixou e esgueirando-se pelos pontos escuros das ruas adjacentes ao “Fim de Linha”, foi até o Gol branco 1994 que tinha pego emprestado com seu amigo Emerson.

00h17min12seg – Guilherme olhou novamente para o Fusca e não viu ninguém. Atordoado comentou com o amigo:

- Acho que não vou pegar a saideira...
- Por que rapaz? – Perguntou Elvislan.
- Já estou bêbedo. – Sorriu. – Estou vendo coisas...
- Coisas? Que coisas? – Elvislan perguntou por perguntar.
- Tive a impressão de ter visto a ex de você e Hélio... – Sorriu.
- É Gui... – Elvislan deu um giro de trezentos e sessenta graus e não viu nada... – Você está trêbedo... – sorriu.

00h21min - Guilherme brindou.
­
- Saúde aos trêbedos... – Sorriu.
- Saúde.

00h22min – Guilherme pagou a conta e se despediu do colega. Olhou para o relógio. E novamente ficou aborrecido por mais uma vez Maria Geeda Petrúcia Leal tê-lo feito de palhaço.

00h23min – Guilherme olhou para o céu e disse quase os berros.

­- Eu vou descobrir Hélio... Vou descobrir!

00h25min – Guilherme com um pouco de dificuldade conseguiu chegar ao seu Fusquinha de cor laranja, muito querido.

00h26min – Guilherme, pegou a avenida canal 4.

00h26min17seg – Começou a fazer manobra de retorno.

00h26min18seg – Em alta velocidade, dirigindo um gol branco, ano 1994, Maria Geeda quase colidiu com o mesmo.

20 de Setembro de 1998 – Domingo

5h29min14seg – Geeda, chorando e sorrindo ao mesmo tempo, começou a acariciar as mãos de Guilherme que repousavam sobre a barriga.

- Gui... Foi tão linda sua cara de assustado quando me viu dirigindo.

5h29min18seg – O coração de Guilherme iniciou um ritmo acelerado de batimentos.
- Geeda... Geeda...
- Você precisava ver sua cara... Tão assustada... – Tão excitante... – O que veio depois, você já sabe – sorriu – Você, conforme eu previa, depois que eu saí queimando pneu (ver capítulo 17,00h26min38seg) me seguiu. – Como você é bobo e previsível Gui... Fez exatamente o que eu queria... Você que estava dirigindo um carro sem freio acelerou cada vez mais... E... Como eu queria... – Geeda liberou uma lágrima em seu olho direito – Perdeu o controle na rotatória do Orlando Dantas... – Geeda começou a chorar. – E eu ganhei distância e sumi na direção da Avenida Adélia Franco.
- Geeda... Geeda...

5h31min25seg – Geeda enxugou suas lágrimas com o lençol da maca em que Guilherme estava deitado.

- Meu amor... Eu não queria te matar... Mas quem mandou você desconfiar da minha participação na morte de Hélio? (ver capítulo 11, 22h49min13seg)... A culpa é sua!

5h31min29seg – O monitor cardíaco de Guilherme mostrou que o coração dele estava muito agoniado.

- Meu lindo... Do fundo do meu coração vou rezar pra você não morrer... – Deu um discreto sorriso – Você tem que está vivo para ver e provar a conclusão do meu plano de vingança... Você vai sofrer... so-frer... – Tremendo e derramando algumas lágrimas Geeda recomeçou a alisar os cabelos de Guilherme... – Mas tem que estar vivo pra provar o meu plano de vingança... – Você não pode morrer... – Geeda de repente ficou muito séria. – Você não vê que seria fácil te matar aqui? Enquanto eu te acaricio... Eu poderia colocar uma luva cirúrgica de forma discreta e espalhar na ponta dos dedos mecotoxina tricoteceno ou diisopropilaminoetil-metilfosfonotiolato... – Geeda sorri - Complicado o nome né? - Geeda soltou mais uma lágrima. – O que importa, é que te acariciando e tendo espalhado nos dedos essas substâncias com uma luva... Eu te envenenaria... – Geeda sorriu tremendo a ponta dos lábios. – E ninguém veria... Poderia fazer o mesmo te cumprimentando com um aperto de mãos... Ou simplesmente esbarrando contigo e topando em seus ombros... Ninguém saberia... Eu poderia te envenenar apenas tocando a sua pele, Gui... Mas eu não quero... Eu só queria te assustar... – Ficou taciturna – Você tem que viver pra sofrer com minha vingança! Você tem que viver!

5h34min42seg – Pelo reflexo da haste que segurava o soro, Maria Geeda percebeu que sua mãe, o médico, Dona Stéphanie e seu primo se aproximaram e ficaram observando-a mudos.

5h34min43seg – Sabendo que poderia ser ouvida, Geeda começou a chorar de forma descontrolada...
 

– Gui... Eu não quero que você morra! Você não vai morrer meu amor! Não vai!Não vai!

5h34min45seg – Guilherme acordou.

5h34min46seg – Olhou para sua mão e viu a agulha do soro enfiada.

5h34min47seg – Olhou para os pés e percebeu que estava deitado numa maca.

5h34min48seg – Olhou para sua esquerda e viu Maria Geeda.

5h34min49seg – Assustado, com muito esforço, Guilherme sentou-se e gritou:

- O que você está fazendo aqui, Geeda?
- Vim te ver... – Geeda sorriu.
- Saia daqui! Saia! Saia!

5h34min51seg – Todos se aproximaram.

5h34min52seg – Geeda abraçou a mãe e começou a chorar.

5h35min01seg – O médico pôs-se na frente de Guilherme junto com Dona Stéphanie e explicou.

- Calma meu jovem... Não se exalte... Não lhe fará bem.

- Meu filho... Você delirou a noite inteira e não parava de chamar Geeda. – Interrompeu Dona Stéphanie.
- Isso é verdade meu jovem – brincou o médico.
- Bem que eu sabia que Maria  não deveria ter vindo. – Comentou Renato.
- Admita que você ainda me ama, Guilherme. – Disse Geeda chorando enquanto abraçava Dona Márcia.

5h35min13seg – O coração não agüentou a sutil provocação e começou a disparar. Irritado, Guilherme puxou a bolsa do soro com violência e atirou na direção de Geeda.

- Cínica!
- Meu filho... Calma! – Dona Stéphanie segurou o ombro de Guilherme e lançou um olhar amoroso – Não foi isso que seus pais te ensinaram. Além do mais, ela só veio por que você ficou a noite inteira chamando por ela.
- Eu não a chamei madrinha... Eu repeti a noite inteira o nome de quem provocou meu acidente... O nome de quem tentou me matar... O nome de uma assassina!

5h35min17seg – O coração de Guilherme depois de muito acelerar, não agüentou e subitamente parou.
 


5h35min18seg – O monitor cardíaco mostrou sucessivos picos nos batimentos... Muitas variações... Guilherme teve uma parada cardíaca.


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Será que Guilherme morreu? Será que Maria Geeda Petrúcia Leal se dará por vencida e desistirá do seu projeto de vingança? Que saber que pista o detetive Lucas Andrei encontrará no endereço do primeiro lance do jogo de xadrez no tabuleiro Aracaju? Será que Allan conseguiu se livrar do inquérito administrativo do  sumiço da arcada dentária? Será que os três homens misteriosos e o motorista do Opala tentarão matar o detetive Lucas Andrei novamente? Será que Maria Geeda permanecerá impune quanto aos seus crimes, perversidades e manipulações? Será que ela nunca esquecerá a misteriosa frase que desencadeou o seu plano de vingança? Para saber estas e muitas outras respostas... Não perca os próximos capítulos da sua novela on-line “MENINA VENENO”!

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