quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Capítulo 81

AVISO: Esta é uma obra de ficção, portanto, qualquer semelhança
com pessoas ou fatos da realidade é mera coincidência!





Capítulo 81 – Código e Promessa...  Última Parte  
Últimos capítulos da novela on-line “Menina Veneno”

"Dá de ti o máximo, pois isso é tudo o que há a fazer." – Ralph Waldo Emerson 
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08 de Novembro de 1998 – Domingo – Sede dos Sumerianos... Aracaju.


02h26min48seg – Revivendo um pesadelo que há tempos não tinha, começou a falar dormindo:


Enquanto respirar... Enquanto houver sangue pulsando em minhas veias!...
- Sanggiga...  E-te-me-nan-Ki... Nibiru Kiengi... - E-te-me-nan-Ki

UM SONHO DE ADRIANO KELSEN...

Escuridão absoluta... Do tipo que torna impossível ter noção de tempo e espaço. Pra completar um cheiro forte de gás sulfídrico, algo semelhante a ovo podre, porém, mais forte.

Dominado por uma insuportável sensação claustrofóbica Adriano ficou nervoso ao perceber que também estava num ambiente pequeno, apertado... Algo parecido com um caixote. Conclusão: poderia estar inexplicavelmente embaixo da terra... A sete palmos... Enterrado vivo!

Mas como? Quem ousou fazer tamanha perversidade  com o Patési Sumeriano? Quem?

Sentindo o ar rarefeito, o jovem chefe deixou de pensar e passou agir: De forma animal, à base de puro extinto: Deu socos, pontapés, socos e mais socos... E finalmente conseguiu provocar uma fissura do recipiente que o prendia... Pelo barulho não havia dúvida que era de madeira... O cheiro de enxofre ficava a cada segundo mais forte. – “Mais um soco... Só mais um” – Pensou ao mesmo tempo em que reuniu todas as forças que restava e deu uma pancada arrancando um pedaço.



Adriano deu um chute duplo e um empurrão com as duas mãos fazendo a tampa voar longe. Sentiu os olhos irritados com a forte luz... Sentado, pôs as mãos em pala e percebeu que estava num ambiente e data familiar: 10 de Maio de 1995, no salão hexagonal durante da “Cerimônia Zigurate” que o ordenou Patési. (ver 02h30min47seg do capítulo 53)

 

- O que está acontecendo? – perguntou Adriano, mas frustrou-se ao perceber que não foi ouvido. Estava revivendo aqueles eventos sob uma perspectiva apavorante: Por, mais que perguntasse aos gritos “O que está acontecendo? O que está acontecendo” não era ouvido. Para piorar, estava dentro do caixão ao centro da grande sala... Tentou sair, mas não conseguiu... Seus músculos enrijeceram e ficou completamente imobilizado... Gritou para os seis Lugais que estavam posicionados da mesma forma que naquela data inesquecível... Continuou não sendo ouvido, porém agora com um agravante:... Sentiu a epiglote fechando e ficar sem voz... Os seis “Lugais” passaram por uma incrível transformação: Todos iniciaram um processo metamórfico e o rosto de cada Lugal, ficou exatamente igual ao de “Alcides Manfred Saviani Tavares da Costa... Seu pai.


Os rostos do pai de Adriano lançaram um olhar de fúria e gritaram várias vezes seguidas:

- Você não cumpriu a promessa! Você falhou... Você prometeu... Você prometeu...

Apavorado o jovem Patési tenho rebater dizendo: “Estou no caminho... Estou no caminho... Não falhei!”... Mas não conseguiu, pois suas cordas vocais não obedeceram.

A sala hexagonal foi invadida por uma forte luz de cor anil e milhares de litros d’água que entraram por todas as frestas e inundou o local em poucos segundos.



Adriano começou a engolir muita água. Tentou fugir nadando, mas não conseguiu já que seus músculos ainda estavam estáticos... Apesar de sentir que estava super agitado, de sentir os membros se mexer, os olhos mostravam a dura realidade: Ele não se movia...

 

Pouco a pouco sentiu uma gradativa dificuldade respiratória devido aos litros d’ água que preenchiam seus pulmões... A morte era iminente... Não restava dúvida...

De repente viu alguns indivíduos nadando em sua direção, e por um milésimo de segundo acalmou-se. Contudo, ao fitar os rostos quando estavam mais próximos, teve uma desagradável surpresa: Aquelas pessoas que assim como ele estava submersas não tinham a intenção de salvá-lo, pois todas elas, sem exceção, foram assassinadas por ele...

Cerca de oito criaturas em elevado estado de putrefação, cada uma segurando um punhal que tinha no cabo um “SS” inscrito num hexágono, começaram a golpeá-lo.



Na medida em que sentiu a água invadir-lhe todos os poros, sofreu uma parada respiratória e cardíaca... Evoluindo para perda total de consciência.


Quando entrou no limite da percepção, as pessoas que Adriano matou ao longo dos anos sofreram uma nova mutação: todas se abraçaram e se interpenetraram formando um gigantesco casulo que se transformou numa massa cinzenta cerebral... Adriano começou a chorar sangue e viu diante de si a imagem rubra de uma enorme cobra Sucuri sair do interior da massa-cinzenta-casulo.

 

A cobra se aproximou, enroscou-se no corpo de Adriano iniciando um lento quebrar de ossos que gerou um “mar de sangue” em todo o seu organismo, e abriu a boca para engoli-lo de uma só vez.

Nova escuridão. Silêncio absoluto. Uma descarga elétrica mortífera.

Adriano recuperou a consciência lentamente e conseguiu distinguir pelo tato que agora estava imerso num líquido diferente, ácido, amarronzado, infinitamente mais fétido que ovo podre – “Estou no estômago do réptil” – Pensou.

Uma nova descarga... O jovem Patési percebeu o líquido que o envolvia sumiu. Mas ainda estava dentro do estômago ou qualquer coisa parecida... Sim... Não havia mais água... Mais nada... Completo vácuo... Estava flutuando dentro de algo, porém, no meio de nada.

Adriano ouviu a voz do pai: “Veja”!!! E diante de si materializou-se o sistema solar... “Não é possível! Estou flutuando no espaço sideral... – Pensou, mas foi interrompido por uma forte sucção que o conduziu ao 12º planeta com um período de translação de 3600 anos... O planeta Nibiru, o lar dos ancestrais que transcreveram os segredos do “Livro dos Sumerianos”... A voz continuou... Porém, Adriano teve um Déjà Vu de um certo dia quando contabilizava cinco anos de idade em que lhe foi revelado pela primeira vez a história dos sumerianos e a missão daquela sociedade secreta:

 
“Há 35 milhões de anos, “Nibiru” corria risco de se acabar totalmente, então, como a Terra era o único planeta com condições favoráveis para a sua sobrevivência, nossos ancestrais fizeram misturas genéticas entre os primatas e a sua espécie. – De lá pra cá, nos que somos os legítimos herdeiros dos “filhos dos deuses” somos guardiões do segredo do “Livro dos Sumerianos”... Veja... veja... Veja!!!

Duas criaturas humanóides selaram o velho livro... Apesar de nunca ter visto, Adriano teve certeza absoluta de que se tratava do livro sagrado.

Das páginas de cor anil espalhou-se uma forte luz amarela, e em seqüência houve uma sucção muito forte em redemoinho gerando uma espécie de “buraco-negro” que engoliu toda espécie de matéria que estava ao redor... O que também gerou uma explosão de proporção atômica, fazendo-o enxergar milhares de pedaços de carne humana dilacerada que aos poucos foram resumidos em pequenos grãos de arroz branco...

Adriano agora estava no interior da cozinha de uma casa antiga...
 
Teve o almoço servido por uma mulher... Ao provar o alimento encarou a mão de quem lhe serviu, e antes que pudesse ver o rosto sentiu os efeitos do envenenamento por cianeto... Num passe de mágica, viu-se num cemitério sendo enterrado numa vala comum, como indigente...

Tentou gritar em alto e bom som: “Estou vivo! Estou vivo! Estou vivo!”... Mas foi em vão... Recebeu em troca várias porções de areia no rosto.

Adriano limpou o rosto e viu que ao lado do coveiro que segurava a pá com areia havia uma mulher com um sorriso diabólico muito familiar: Maria Geeda Petrúcia Leal dava o sorriso característico de quando conseguia êxito em qualquer projeto... Porém, dessa vez, a graça daquela moça baixinha de sardas foi acompanhado de um movimento inesperado: Ela apontou um revólver 38 na direção de Adriano e efetuou um disparo...

Na medida em que o projétil inexplicavelmente se transformou na boca do jovem Patési que falou num tom robótico:
 
Maria Geeda Petrúcia Leal, 21 anos, ex-namorada do legítimo herdeiro Patési “Guilherme Theodoro de Vaz Lemos” e do melhor amigo deste que morreu num misterioso acidente, muito provavelmente causado por ela. Goza de livre trânsito na família e conhece todo o passado e rotina da família. Sedutora e dissimulada, é inteligente e dotada de grande capacidade de manipulação. Homicida nata e discreta.

Houve uma explosão de luz azul... O projétil se transmutou em feixes de luzes psicodélicas que por fim se viraram um gigantesco olho que o puxava com uma força magnética...

Ao passar pela íris do olho gigante que flutuava no vácuo sideral... Adriano Kelsen viu-se tele-transportado para o dia em que teve a última conversa com o pai, há 351 metros de altitude, e pouco mais de 110 km de Aracaju... Numa longínqua fazenda do Sertão Sergipano...

Chorando muito Adriano repetiu:

Enquanto respirar... Enquanto houver sangue pulsando em minhas veias!... - Sanggiga...  E-te-me-nan-Ki... Nibiru Kiengi... - E-te-me-nan-Ki


FIM DO SONHO...


05h39min11seg – ”Dois” deu um forte solavanco no ombro de Adriano dizendo:

- Chefe!
- O que foi?
- O Senhor estava tendo um pesadelo?

05h39min11seg – Adriano deu um tapa em “Dois”.

- E você me acorda por uma bobagem dessas?
- Não senhor... Não foi por isso.
- Fala então! Espero que seja por um bom motivo.
- “Ele” quer falar com o Chefe.


05h40min13seg – ”Dois” recebeu mais um tapa.

- Eu não te autorizei a agir em meu nome?
- Sim.
- Ele não aceitou.
- Porcaria... Faz o seguinte, diga pra “Ele” que acordei e daqui a pouco entro em contato.
- Não será preciso chefe...
- Por quê?

05h41min13seg – Adriano pulou do sofá segurando firme a velha agenda com o Dossiê da Missão que lhe fora confiada e numa calma estratégica completou...

- “Ele” está vindo pessoalmente, não é?
- Não está vindo... Já veio.
- Onde está?
- Acabou de entrar no prédio da “Secretaria da Saúde”...
- Ótimo... Corra e o recepcione no salão do antigo prédio da “Alfândega”, leve-o para o sexto quadrante.


 

05h42min56seg – “Dois” despediu-se e saiu.

 

05h43min04seg – “Adriano” afastou o “Desintegration of the Persistence of Memory” do pintor surrealista Salvador Dali e mais uma vez expôs o cofre embutido. Em seguida guardou a valiosa agenda.


UM SALTO QUÂNTICO NO TEMPO...
31 de Março de 2008


12h01min01seg – “Dois” acionou o interfone da sala de Adriano Kelsen:
 
- Chefe...
- É importante?
- Em absoluto!
- Entre!

12h01min29seg – “Dois” fez menção de falar, mas foi interrompido por um gesto de silêncio do auxiliar de Adriano.

12h01min44seg – “Adriano” jogava Xadrez simultaneamente com três subordinados do sindicato.

12h02min22seg – Sinalizou para os três adversários para saírem da sala.

- A que horas podemos voltar para concluirmos a partida? – Perguntou um enxadrista.


12h02min35seg – Adriano sorriu e falou em tom de deboche:


- Só se for para uma nova, pois nesta partida de “Steinitz” xeque-mate da dama no Rei, nessa de “Johansson” você não terá alternativa: minha Dama vai capturar a sua torre que levará ao xeque-mate no lance seguinte... E quando a você, quase ganha, porém cometeu o equívoco de escolher minha partida preferida: “Botvinnik”, ou seja, sacrifiquei meu bispo pelo peão da dama, o que ocasionou a promoção de um dos peões do flanco do rei... Logo: Xeque-mate.

12h05min35seg – Todos sorriram admirados com o raciocínio do Chefe e fizeram o gesto sagrado do “Sindicato” reverenciado aquele que há mais de dez anos se destacava como um dos melhores “Patési” que Sergipe já tivera.

12h07min55seg – ”Dois” percebeu que estava a sós e gestualmente pediu autorização pra falar.

12h08min03seg – Adriano encarou o homem e indagou:

- Qual a novidade?
- Aconteceu?
- O sinal?
- Isso... Basílio recebeu uma mensagem do avô.
- Ótimo... Ótimo... O dia do xeque-mate chegou!





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Qual o significado do pesadelo de Adriano? Que planos ele traçou para Maria Geeda e qual a natureza do acordo que fez com ela? Qual sinal Basílio encontrou? Será foi uma pista do paradeiro do “Livro dos Sumerianos”? Será que Guilherme conseguiu alguma forma de comunicação com seu irmão? Será que Maria Geeda conseguiu executar todas as missões que o “Sindicato” lhe confiou? Será que o detetive Lucas Andrei decodificará toda a solução do mistério? Porque Basílio escolheu deixar pistas para Lucas Andrei? Que segredos estão guardados na páginas milenares do “Livro dos Sumerianos”? Será que Maria Geeda permanecerá impune quanto aos seus crimes, perversidades e manipulações? Será que ela nunca esquecerá a misteriosa frase que desencadeou o seu plano de vingança? Para saber estas e muitas outras respostas... Não perca os últimos capítulos da sua novela on-line “MENINA VENENO”!



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Capítulo 80

AVISO: Esta é uma obra de ficção, portanto, qualquer semelhança
com pessoas ou fatos da realidade é mera coincidência!







Capítulo 80 – Código e Promessa...  Parte 03   
Últimos capítulos da novela on-line “Menina Veneno”

"As pessoas tiram da vida exatamente o que investiram nela." – Joy Adason
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08 de Novembro de 1998 – Domingo – Sede dos Sumerianos... Aracaju.

 

01h08min03seg – Adriano Kelsen abriu a porta e dois homens entraram.

 


O primeiro recolheu a bandeja e o outro dirigiu-se à Geeda segurando uma agulha. (Ver capítulo 78)

- O que ele vai fazer?
- Não se preocupe... Você vai dormir e acordará sã e salva em casa, na sua caminha gostosa.
- Mas precisa injetar isso em mim?



01h09min18seg – Geeda recebeu a injeção de um potente sonífero...

 01h09min20seg – E antes de apagar ouviu a frase:

- Lamento Geeda... Mas por não ser uma irmã legítima do Sindicato... Você não pode conhecer o endereço da nossa sede.

01h09min32seg – Há sessenta metros de profundidade de algum ponto do Centro Histórico de Aracaju, Maria Geeda Petrúcia Leal adormeceu... E teve uma noite sem sonhos.

01h09min50seg – Adriano interfonou:
 
- Dois?
- Fala Chefe...
- Vou me recolher.
- Alguma ordem?
- Não estou pra ninguém... Vou descansar.
- E se “Ele” ligar?
- Eu mesmo informei que tudo está indo conforme o planejado, que Geeda aceitou o acordo... Não acredito que vai se pronunciar... Pelo menos não nos próximos dias. (ver 23h26min17seg – capítulo 61)
- E se ligar?
- Diga que o autorizei a agir em meu nome.

01h10min04seg – Em tom de reverência “Dois” falou de forma pausada:


- Sanggiga...
- Nibiru Kiengi... – Respondeu Adriano  

01h10min09seg – O jovem nº 1 saiu da sala em que Geeda tinha sido alojada pra recuperar as energias, localizado no 7QHX – Sétimo Quadrante Hexagonal - e caminhou pelo grandioso complexo de túneis em direção ao seu alojamento.

 01h17min33seg – Assim que entrou nos seus aposentos, Adriano Kelsen viu as duas taças e a garrafa de “Chateu Petrus” que degustara durante a conversa esclarecedora que tivera com “Dois”...

01h17min35eg – Despejou o resto de vinho que havia na taça que tinha usado e pôs uma nova porção da bebida...

01h17min51seg – Sorveu um novo gole... E enquanto saboreou pôs a mão direita diante dos olhos e ficou contemplando o anel que ganhou do “velho Patési” no dia do Zigurate. (ver 5h09min39seg do capítulo 54)



01h19min47seg – Adriano saboreou mais um pouco do “Chateu Petrus” e contemplou durante alguns segundos a “Desintegration of the Persistence of Memory” do pintor surrealista Salvador Dali.

 

Enquanto passeou o olhar crítico sobre a obra, aproximou-se, afastou o quadro em tamanho idêntico ao original do “Museu St Petersburg”, na Flórida, expondo um cofre eletrônico digital embutido na parede.


01h19min53seg – Digitou a senha...

01h20min03seg – Abriu a porta do cofre...

01h20min09seg – Tirou do interior uma velha agenda...

01h21min15seg – Sentou-se no sofá e leu uma espécie de Dossiê sobre os principais personagens envolvidos em sua busca pelo “Livro dos Sumerianos”...


Durante a leitura minuciosa... Adriano Kelsen reviveu os eventos que o  fizeram descobrir que Maria Geeda Petrúcia Leal era a peça fundamental para cumprir a promessa que fez ao pai e cumprir a missão.

Uma breve parada para o Dossiê de Adriano Kelsen...

01h21min38seg – Leu a primeira página...


 
Nome: Perseu Daciano de Aires Lemos
Data de Nascimento: 01/01/1916
Ano Óbito: 1950 – aos 34 anos

Observação:

“Estava farto da vida de “Patési” e não queria que seus filhos (Theodoro Daciano de Stein Lemos e Agonalto Daciano Stein de Lemos) seguissem tal destino. Queria afastá-los completamente... E usaria a revelação do paradeiro do “Livro dos Sumerianos” como barganha para sair ileso e garantir a proteção da família.” (ver 19h27min45seg cap 68)

Perdeu a esposa em acidente e o filho Agonalto Daciano Stein de Lemos meses depois... Cometeu suicídio tomando pílula de cianeto. Único herdeiro sobrevivente foi Theodoro Daciano de Stein Lemos.

 
No leito de morte revelou ter a posse do “Livro dos Sumerianos” ao amigo de infância Alcides Manfred Savianni Tavares da Costa.


01h23min22seg – Segunda página...



Nome: Alcides Manfred Savianni Tavares da Costa 
Data de Nascimento: 21/11/1918
Data de Óbito: .../.../1995 – aos 77 anos

Observação:

“Fez um acordo com Perseu: Renunciaria à condição de Patési e  escreveria uma carta de próprio punho sugerindo o nome de Alcides e seus descendentes como substitutos diretos. Em troca, Alcides (meu pai) queimaria os dados de todos os descendentes de Perseu para que o sonho de ocultar a existência dos seus herdeiros fosse realizado... O que iria garantir a permanência ilimitada dos descendentes de Alcides como nº 1 dos Sumerianos na secção Sergipe.” (ver 05h38min01seg capítulo 60)





01h30min54seg – Terceira página...

Nome: Theodoro Daciano de Stein Lemos
Data de Nascimento: 06/03/1945
Data de Óbito: .../.../1993 – aos 48 anos

Observação:

Encontrou uma pista importante sobre o paradeiro do “Livro dos Sumerianos”: um diário de Perseu falando sobre os “Sumerianos” e dentro uma carta em que seu avô pedia aos seus descendentes que saíssem do sindicato”. Foi educado desde o cinco anos com enigmas e códigos da organização e alguns exclusivos da família.

1 - Morreu antes de decodificar todas as pistas.
2 - O Diário de Perseu nunca foi encontrado.
3 – Faleceu juntamente com a esposa após sofrer um acidente automobilístico misterioso. (O sindicato nega envolvimento, o que me leva a crer numa conspiração governamental.)
4 – Deixou dois filhos: Guilherme Theodoro de Vaz Lemos e Basílio Daciano de Vaz Lemos.

01h38min24seg – Quarta página...

Nome: Guilherme Theodoro de Vaz Lemos
Data de Nascimento: 05/04/1973
Idade: 25 anos


Observação:

Era muito apegado aos pais. Nunca superou a perda. Herdou a academia “Olimpo Sergipano” que prosperou gerando sete filiais. Teve um relacionamento conturbado com uma ex-funcionária (Geeda) que acusou de ter promovido a morte misteriosa do melhor amigo Hélio.

1 – Sofreu um acidente que o deixou em coma durante alguns meses. O quadro foi revertido, mas adquiriu “Esclerose Lateral Amiotrófica” – Com vida vegetativa: Não fala, não anda, não mexe nenhum músculo. Manteve intacto apenas a audição e o intelecto.

2 – Atribuiu o acidente que sofreu também à ex-funcionária. Nunca foi provado.

3 – Protetor extremo do único irmão: Basílio Daciano de Vaz Lemos.

4 – Vive em cadeira de rodas, sob os cuidados da Madrinha Stéphanie.


01h44min55seg – Quinta página...

Nome:  Basílio Daciano de Vaz Lemos
Data de Nascimento: 01/07/1989

Observação:

Desenvolveu a mesma paixão do avô Perseu por enigmas, criptogramas, xadrez, poesia, música e pintura... Tem comportamento semelhante de autista, mas nada diagnosticado. Há indícios de timidez.

1 - É extremamente inteligente e está mais apto a ler os sinais “SAMSARA” deixados pelo avô.
2 – Nunca namorou.
3 – Há indícios de mediunidade auditiva e sensitiva.

01h57min03seg – Vencido pelo vinho e pelo sono, Adriano Kelsen adormeceu sentado no sofá, com a velha agenda que continha o Dossiê do “Livro dos Sumerianos”...

02h25min11seg – O poderoso Patési, isolado em seus aposentos, mergulhou em sono profundo.


02h26min48seg – Revivendo um pesadelo que há tempos não tinha, começou a falar dormindo:

Enquanto respirar... Enquanto houver sangue pulsando em minhas veias!... - Sanggiga...  E-te-me-nan-Ki... Nibiru Kiengi... - E-te-me-nan-Ki